Pesquisa personalizada

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Eles que são felizes

Desde que me entendo por gente, me lembro de dizer que se pudesse escolher, seria homem. Tudo é muito mais fácil para o outro sexo. Quem quer saber como um menino está sentado à mesa? Quem olha se sua perna está depilada ou até mesmo cruzada? Ninguém está nem aí. Se um garoto resolve sair pra balada aos 13 anos, sua família solta fogos por ele ser enturmado e paquerador. Já os pais da menina, diriam que só depois dos 18 anos e “se comporte bem”! Além do fator pressão, temos a aparência. Vamos ser sinceras, é muito mais cômodo ser homem: ninguém liga se você está vestindo apenas uma regata, por causa do calor. Ninguém se importa nem se você está usando uma camisa, de fato. E o cabelo? Homem não precisa dar chapinha, nem escova e nem se preocupa com chuva. Se forçar um pouco, nem de pente eles precisam. Isso, fora aqueles clichês em que nós saímos perdendo: somos nós quem sofremos com cólicas e tpm’s mensalmente e que passamos 9 meses engordando até explodir, ganhando estrias e enjôos. Faça as contas. No fim, sairíamos ganhando sendo homem.

Capricho: "Se eu fosse homem por um dia, eu..."

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009


em 2005 passei no vestibular e confesso que fiquei bastante ansiosa por um trote... Aqui em Pernambuco, pelo menos até onde eu sei, trotes são, assim como o nome supõe, uma mentirinha contada pra divertir. Entrar na sala "vestido" de professor e dar milhões de exercícios e provas... pedir dinheiro para a "xerox de um livro", que na verdade será uma festa. Esses são exemplos de trotes legais e inofensivos. Agora em algumas faculdades, os veteranos se aproveitam desse momento para "se soltar" e mostrar sua "superioridade". Só essa semana, pude ver no noticiário diversos casos de violência em trotes: queimaduras, comas alcóolicos e até uma garota estuprada.
Qual exatamente é o ponto em que esses veteranos querem chegar? Onde está a diversão? O que deveriam ser boas vindas, acaba virando trauma e até caso de polícia. Totalmente inconsequente e sem sentido. Eu não tive meu trote, mas os meus calouros não preciarão ter medo passar no vestibular.

Capricho:
Trotes universitários: qual o limite entre o rito de passagem e o ritual de violência?