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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009


em 2005 passei no vestibular e confesso que fiquei bastante ansiosa por um trote... Aqui em Pernambuco, pelo menos até onde eu sei, trotes são, assim como o nome supõe, uma mentirinha contada pra divertir. Entrar na sala "vestido" de professor e dar milhões de exercícios e provas... pedir dinheiro para a "xerox de um livro", que na verdade será uma festa. Esses são exemplos de trotes legais e inofensivos. Agora em algumas faculdades, os veteranos se aproveitam desse momento para "se soltar" e mostrar sua "superioridade". Só essa semana, pude ver no noticiário diversos casos de violência em trotes: queimaduras, comas alcóolicos e até uma garota estuprada.
Qual exatamente é o ponto em que esses veteranos querem chegar? Onde está a diversão? O que deveriam ser boas vindas, acaba virando trauma e até caso de polícia. Totalmente inconsequente e sem sentido. Eu não tive meu trote, mas os meus calouros não preciarão ter medo passar no vestibular.

Capricho:
Trotes universitários: qual o limite entre o rito de passagem e o ritual de violência?

4 comentários:

Tailany Silva disse...

Se o trote for divertido, não vejo o problema, né? Só que muitos associam trote à violência, aí não dá! Você passou na UFPE? Que curso?
Sou de PE também, vou prestar pra Jornalismo! :*

C. disse...

não tivemos =/
uma pena, pq pode ser um momento pra galerar se conhecer além de tirar onda...



=**

Larissa disse...

Quando inofensivos... é divertido.
Mas quando acaba no Mico.

Quando o mico se tranforma num monte de gente machucado... é sinal que passou dos limites.

Anônimo disse...

essas maldades pra mim nem se chamam trote e sim vandalismo, crueldade, banditismo, nomes ruins que as pessoas hoje - infelizmente - relacionam com trote.